Atenção, guerreiros! Quem vive a rotina dos estudos para as carreiras policiais precisa estar sempre um passo à frente. E, neste momento, a principal pauta estrutural da segurança pública no país sofreu uma mudança importante de rota: a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública não acontecerá mais em dezembro e foi oficialmente adiada para 2026.
A decisão foi tomada na segunda-feira (15), após reunião entre líderes da Câmara dos Deputados. Sem consenso sobre o texto, a Casa optou por empurrar a análise da proposta para o próximo ano. Na prática, isso encerra qualquer expectativa de votação ainda em 2025.
O adiamento representa um revés para o Governo Federal, que vinha trabalhando para aprovar a proposta ainda neste ano. A PEC ganhou visibilidade após grandes operações policiais no Rio de Janeiro, mas isso não foi suficiente para destravar os impasses dentro do Congresso.
Entenda onde a PEC parou
A proposta já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O próximo passo seria a votação em uma comissão especial, antes de seguir para o plenário. Havia expectativa de avanço imediato, inclusive com versão do relatório pronta para votação. Isso não aconteceu.
Sem acordo entre governo, oposição e lideranças partidárias, a análise foi congelada. O entendimento construído na reunião com o presidente da Câmara foi claro: o debate continua, mas a votação fica para 2026.

(Foto: Reprodução)
O que está em jogo na PEC da Segurança
Mesmo com o adiamento, o conteúdo da PEC segue sendo estratégico para quem mira carreira policial. Trata-se de uma proposta que mexe diretamente na organização das forças de segurança no Brasil.
De forma objetiva, a PEC busca criar mecanismos de integração nacional, com maior coordenação entre União, estados e municípios. O governo enxerga a proposta como uma resposta estrutural ao avanço do crime organizado.
Entre os principais pontos previstos no texto, estão:
- Ampliação das atribuições da Polícia Federal
- A proposta amplia e consolida o papel investigativo da PF em frentes como o combate às milícias e aos crimes ambientais, áreas que hoje dependem de federalização ou autorização judicial. Caso aprovada, a PEC traria maior clareza institucional e aumentaria a capacidade de resposta da corporação em crimes de grande impacto e alcance nacional.
- Mudança no papel da Polícia Rodoviária Federal
- A PEC modifica o campo de atuação da PRF, que deixaria de se restringir às rodovias federais e passaria a operar também em ferrovias e hidrovias, além da proteção de bens, serviços e instalações da União. O texto ainda prevê apoio às forças estaduais, quando solicitado pelos governadores, preservando o perfil ostensivo e de pronta resposta da instituição.
- Fortalecimento institucional das Guardas Municipais
- A inclusão expressa das guardas no rol taxativo do artigo 144 da Constituição, superando a menção genérica hoje existente, também está prevista. Com isso, as corporações passariam a ter um papel institucional definido no sistema de segurança pública, com foco no policiamento ostensivo, preventivo e comunitário em âmbito municipal, e na integração com as demais forças policiais.
“SUS da Segurança Pública”
A versão final da proposta foi construída após uma série de encontros com governadores, acadêmicos e sociedade civil. Na ocasião, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou:
“Houve um entendimento entre todos os participantes de que, após um amplo debate — que envolveu governadores, representantes da sociedade civil e da academia —, a proposta estava madura o suficiente para ser encaminhada ao Legislativo. Em linhas gerais, essa PEC busca instituir um SUS da Segurança Pública.”
Resumo da PEC da Segurança

Essa proposta, se aprovada, pode mudar profundamente a estrutura da segurança pública no Brasil. Para os concurseiros, vale ficar de olho: novos concursos devem surgir a partir disso.
O que isso significa para quem estuda para concursos policiais
O recado é direto: não haverá mudança estrutural imediata na segurança pública em 2025. Nada de reconfiguração constitucional ainda neste ano. Por outro lado, o tema não morreu. Ele apenas entrou em modo de espera.
Para o concurseiro policial, isso significa mais tempo para acompanhar o debate, entender os rumos da proposta e se preparar para possíveis impactos futuros nos editais e nas atribuições das carreiras. A ideia inicial era votar a PEC em dezembro. Isso não vai acontecer.
E, como sempre, quem estuda com visão estratégica, informação qualificada e leitura correta do cenário sai na frente. Fiquem atentos. O debate da segurança pública continua, mas mudou o calendário.
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